Analisar os ambientes interno e externo da empresa, alinhar os objetivos da comunicação e traçar as estratégias que serão utilizadas. Tudo isso com KPIs bem definidos. Esse caminho é bem conhecido por quem trabalha com marketing e vendas.
O que e por que, quem e pra quem, onde, como e quando, entre outros questionamentos fazem parte do sucesso dos nossos projetos.
É que, conversando, a gente se entende e entende também o público-alvo para criar e direcionar campanhas com a linguagem certa, reduzindo custos e o tempo de execução.
Por isso, insistimos no planejamento e o mercado compartilha dessa decisão. Uma pesquisa realizada pela Scopen com 352 executivos de comunicação e marketing destacou o planejamento estratégico das ações de comunicação como um dos principais atributos das agências de relações públicas.
O estudo constatou que os executivos de comunicação buscam, cada vez mais, agências que se posicionem como consultoria estratégica, que consigam trazer relevância e notoriedade em um cenário fragmentado, por meio de inovação, agregando valor na transformação de negócios baseados em dados.
Alguém falou em dados?
Cerca de 9% das empresas usam insights e tecnologia para criar experiências úteis e relevantes em vários momentos, de acordo com o The Track to Digital Marketing Maturity, BCG & Google, 2021.
Essa associação, inclusive, é uma das tendências apontadas para 2022. Isso porque conciliar conceitos criativos e analíticos permite a criação de ações mais consistentes e ajuda a monitorar o desempenho das campanhas, o que promove melhorias contínuas e contribui para que os investimentos em comunicação sejam mais precisos.
Essa mudança para um mindset data driven, que valoriza a análise de dados nas tomadas de decisão, é cada vez mais frequente. Segundo o Global State of Marketing, relatório publicado pela Salesforce, deve haver um aumento de 40% no número de fontes de dados utilizados por profissionais de marketing em 2022, comparado ao ano anterior, e 78% desses profissionais afirmam que o engajamento de seus clientes é orientado por dados.
Mas sozinhos, dados são apenas informações e números. Analisá-los corretamente reduz o papel da intuição nas decisões estratégicas, mitigando riscos e ajudando a encontrar caminhos, ao mesmo tempo, criativos e assertivos. De acordo com o GreenBook Research - Industry Trends Report, um dos mais completos e renomados sobre pesquisa de mercado, uma das principais tendências envolve a busca pela velocidade e agilidade para obter o insight certo.
Um estudo da consultoria BCG em parceria com o Google, chamado “Uma Perspectiva Brasileira: A Jornada do Marketing Orientado por Dados”, mostrou que o uso de dados pode aumentar os lucros em até 20% e que é fundamental interligar informações on-line e off-line para gerar ideias.
Segundo a Evolution Report Latam, pesquisa do MIT Technology Review, realizada com mais de dois mil líderes do Brasil, da Argentina, do México e da Colômbia, para 89% dos entrevistados os dados melhoram as decisões de negócios e beneficiam seu crescimento.
Os dados ajudam os processos a serem mais eficientes, impulsionam a criatividade, norteiam o planejamento das estratégias e ampliam a visão em relação ao negócio, ao mercado, às necessidades e às oportunidades. Sem falar do uso após a mensuração de resultados das campanhas, que trazem ainda mais insights criativos para definir os próximos passos.
Das métricas utilizadas em eventos, citamos cinco bem comuns: o ROI (retorno sobre investimento); o CAP (soma dos investimentos / número de participantes que compraram ingressos); o número de inscritos; a taxa de conversão (número de inscritos X número de presentes no evento) e, claro, os feedbacks do público.
A Ativação está em fase de implementação prática e constante aprimoração dessas estratégias. Quem trabalha com a gente sabe.
Pesquisar, buscar ferramentas de análise de dados, monitorar o nível de satisfação dos clientes, e dos clientes dos nossos clientes, é indispensável para direcionar nossos projetos, porque geram aprendizados muito relevantes. E se tem uma coisa que a gente valoriza é a experiência.
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